21 de setembro de 2011

Veredas antigas

Veja as imagens dos slides da mensagem ministrada nesta Terça-feira, no culto de doutrina da nossa Igreja...

Clique aqui http://pedrosantaines.blogspot.com/2011/09/veredas-antigas.html



20 de setembro de 2011

Ainda Sou do Tempo

"Ainda sou do tempo em que ser crente era motivo de críticas e perseguições. Nós não éramos muitos, e geralmente éramos considerados ignorantes, analfabetos, massa de manobra ou gente de segunda categoria. Os colegas da escola nos marginalizavam. Os patrões zombavam de nós. A sociedade criticava um povo que cria num Deus moral, ético, decente, que fazia de seus seguidores pessoas diferentes, amorosas, verdadeiras e puras. Não era fácil. Mas nós sobrevivemos e vencemos. Sinto falta daquela perseguição, pois ela denunciava que a nossa luz era de qualidade, e ofuscava a visão conturbada de quem não era liberto. E, por causa dessa luz, muitos incrédulos foram conduzidos ao arrependimento e à salvação. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que os crentes não tinham imagens em suas casas, em seus carros ou como adereços de seus corpos. Nós não tatuávamos os nossos corpos e nem colocávamos "piercings" em nossa pele. Críamos que os nossos corpos eram sacrifícios ao Senhor, e que não nos era lícito maculá-los com os sinais de um mundo decadente, um deus mundano e uma cultura corrompida. Dizíamos que tatuar o corpo era pecado. Não tínhamos objetos de culto em nossas igrejas. Aliás, esse era um de nossos diferenciais: nós éramos aqueles que não admitiam imagens em lugar algum. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que pornografia era pecado. Nós não considerávamos fotos eróticas ou filmes pornô um "trabalho profissional", mas uma prostituição do próprio corpo e uma corrupção moral. Ao nos convertermos, convertíamos também os nossos olhos, e abandonávamos as revistas pornográficas, os cinemas de prostituição e os teatros corrompidos. Os que eram adúlteros se arrependiam e pagavam o preço do que fizeram, e começavam vida nova. Os promíscuos mudavam seu comportamento e tornavam-se santos em todo o seu procedimento. Nós, os adolescentes, deixávamos os namoros e os relacionamentos orientados pelos filmes mundanos, e primávamos por ser como José do Egito, que foi puro, ou o apóstolo Paulo, que foi decente. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que nos vestíamos adequadamente para o culto. Aliás, além do nosso testemunho moral, nós nos identificávamos pelas roupas. Se pentecostais, usávamos roupas sociais bastante formais, e éramos conhecidos aonde quer que íamos, pois ninguém mais se vestia tão formalmente assim em pleno domingo à tarde. Se de outras denominações, como eu, não chegávamos a esse extremo, mas nos trajávamos socialmente, com o melhor que tínhamos, dentro de nossas possibilidades, porque críamos que, se íamos prestar um culto a Deus, a ocasião nos exigia o melhor, e buscávamos dar o melhor para Deus. Era a famosa "roupa de missa", "roupa de igreja". Mesmo pobres, tínhamos o melhor para Deus. E sempre algo decente: camisas sociais, calças bem passadas, um sapato melhor conservado, um blaizer ou uma blusa bem alinhada. As mulheres usavam seus melhores vestidos, suas melhores saias e seus conjuntos mais femininos. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que nossos hinos falavam de Cristo e da salvação. Cantávamos muito, e nossas músicas não eram tão complexas como as de hoje. Mas todos acabávamos por decorá-las. Suas mensagens eram simples e evangelísticas: "foi na cruz, foi na cruz", "andam procurando a razão de viver"; "Porque Ele vive, posso crer no amanhã", "Feliz serás, jamais verás tua vida em pranto se findar", "O Senhor da ceifa está chamando"; "Jesus, Senhor, me achego a ti", "Santo Espírito, enche a minha vida", "Foi Cristo quem me salvou, quebrou as cadeias e me libertou", etc. Não copiávamos os "hits" estrangeiros, ou as danças mundanas, mas buscávamos algo clássico, alegre, porém, solene. E dançar o louvor? Jamais! Não ousávamos, nem queríamos; nunca soubéramos que o louvor era "dançante"; as danças deixamos em nossas velhas vidas mundanas. Porém, mesmo não as tendo, éramos alegres e motivados. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que as denominações e igrejas tinham personalidade. As denominações eram poucas e bastante homogêneas. Sabíamos que a Assembléia de Deus era pentecostal e usava indumentária formal; os presbiterianos eram os melhores coristas que existiam; os adventistas tinham uma fé estranha, numa profetisa semi-contemporânea, mas tinham os melhores quartetos masculinos; os melhores solistas eram batistas, etc. Nossas liturgias eram bastante diferentes: os conservadores eram formais, seus cultos silenciosos, enquanto um orava, os outros diziam amém. Já os pentecostais oravam todos ao mesmo tempo e cantavam a Harpa Cristã. Nós nos considerávamos irmãos, não há dúvida. Mas tínhamos personalidade. Hoje tudo é diferente.

E eu não sou velho! Isso tudo não tem 26 anos ainda! Na década de 80 ser crente era ser assim! Meu Deus, como o mundo mudou! Como a chamada Igreja Evangélica se deteriorou! Hoje eu sinto vergonha de ser considerado evangélico!

Hoje é moda ser crente, ou melhor, "gospel". Você é artista pornô, mas é crente. Você é do forró pé-de-serra, mas é crente. Você é ladrão, mas é crente. Você é homossexual assumido, mas é crente. Não importa a profissão, o comportamento, a moral, a índole, ser crente é apenas um detalhe. Aliás, dá cartaz ser crente: hoje muitos cantores "viram crentes" pra vender seus CD's encalhados, pois o "povo de Deus" compra qualquer coisa. Não há diferença entre o santo e o profano, o consagrado e o amaldiçoado, o lícito e o proibido, o justo e o injusto. Qualquer coisa serve. O púlpito pode ser uma prancha de surf, uma cama de motel ou um palanque eleitoral; a forma não importa. Ser crente é apenas um detalhe, uma simples nomencalatura religiosa.

Hoje os crentes tatuam as suas peles, mesmo sabendo que a Bíblia condena o uso de símbolos e marcas no corpo de quem se consagra a Deus. Criamos nossos próprios símbolos, nossos próprios estigmas e nossas próprias tribos. Hoje há denominações que dão opções de símbolos para que seus jovens se tatuem. O "piercing" deixou de ser pecado, e passou a ser "fashion", e está pendurado na pele flácida de roqueiros evangélicos e "levitas" das igrejas, maculando a pureza de um corpo dedicado ao Deus libertador. Mulheres há que enchem seus umbigos e outras partes de pequenas ferragens, repletas de vaidade e erotismo mundano, destruindo, assim, qualquer padrão cristão de consagração corporal. Meninos tingem seus cabelos de laranja, e mocinhas destróem seus rostos com produtos, pois agora todo mundo faz, e "Deus não olha a aparência". (Ainda bem, pois se olhasse, teria ânsia de vômito...)

Hoje ir à igreja é como ir ao mercado ou às barracas de feira e de artesanato: um evento efêmero, informal, meramente turístico. Não há mais cuidado algum no trajo cultuante. Rapazes vão de bermudas, calções (e, pasmem os senhores, de sungas!), até sem camisa, porque Deus não é "bitolado, babaca ou retrógrado". Garotas usam suas mini-saias dos "rebeldes" e exibem umbigos cheios de "piercings", estrelinhas e purpurinas pingando dos cabelos e roupas, numa passarela contínua do modismo eclesiástico. Se alguém ainda vai modestamente ao culto, seja jovem, seja velho, ou é "novo convertido", ou é "beato". É típico encontrarmos pastores dizendo aos "engravatados": "Pra que isso, irmão? Vai fazer exame laboratorial?" E, continuamente, vão demolindo qualquer alicerce de reverência e solenidade para o ato do culto.

Hoje as nossas músicas pouco falam de Cristo. Somos bitolados por um amontoado de "glórias", "aleluias", "no trono", "te exaltamos", "o teu poder", etc. Misturamos essas expressões, colocamos uma pitada de emoções, imitamos os ícones dos megaeventos de louvores, e gravamos o nosso próprio cd, que, de diferente, tem a capa e o timbre de algumas vozes, talvez alguns instrumentos, mas, no mais, não passam de cópias das cópias das cópias. E Jesus? Ah, quase nunca o mencionamos, e, quando o fazemos, não apresentamos qualquer noção do que Ele é ou representa para o nosso louvor. Não falamos mais que Ele é o caminho, a verdade e avida, não o apresentamos como Senhor e Salvador, não informamos ao ouvinte o que se deve fazer para tê-lo no coração, apenas citamos seu nome ou dizemos um aleluia para ele.

Hoje, entrar em uma igreja é como ter entrado em todas: é tudo igual. O mesmo sistema, as mesmas cantorias, a seqüência de eventos, os rituais emocionais, as pregações da prosperidade, de libertação de maldições ou de mega-sonhos "de Deus" (como se Deus precisasse sonhar, como se fosse impotente ou dependente da vontade humana). Transformamos nossas igrejas em filiais de uma matriz que não sabemos nem aonde fica, mas que se representa nas comunidades da moda. Não há mais corais, não há mais solistas, não há mais escolas dominicais fortes, não há mais denominações com características sólidas, não há mais nada. Tudo é a mesma coisa: uma hora e meia de "louvor", meia hora de "ofertas" e quinze minutos de "pregação", ou meia hora de "palavra profética e apostólica". Que desgraça!

Hoje trouxemos os ídolos de volta aos templos: são castiçais, bandeiras de Israel, candelabros, reproduções de peças do tabernáculo do velho testamento, bugigangas e quinquilharias que vendemos, similares aos escapulários católicos que tanto criticávamos. Hoje não nos atemos a uma cruz sem Cristo, simbólica apenas. Hoje temos anjinhos, Moisés abrindo o Mar Vermelho, Cristo no sermão da Montanha. O que nos falta ainda? Nossas bíblias, para serem boas, têm que ser do "Pastor fulano", com dicas de moda, culinária, negócios e guia turístico. Hoje temos bíblias para mulheres, para homens, para crianças, para jovens, para velhos, só falta inventarmos a bíblia gay, a bíblia erótica, a bíblia do ladrão, a bíblia do desviado. Bíblias puras não prestam mais. E, mesmo tendo essas bíblias direcionadas, QUASE NINGUÉM AS LÊ! Trazemos rosas para consagrar, rosas murchas para abençoar e virar incenso em casa, sal groso para purificar, arruda para encantar, folhas de oliveira de Israel e água do Rio Jordão (Tietê?) para abençoar, vara de Arão, de Moisés, e sabe lá de quem mais! Voltamos às origens idólatras! Parece o povo de Israel, que, ao morrer um rei justo, emporcalhavam o país com suas idolatrias e prostitutas cultuais. E se alguém ousa ser autêntico, é taxado de retrógrado. Com isso, surgem os terríveis fundamentalistas, que abominam tudo, ou os neopentecostais, que são capazes de transformar a igreja num circo, fazendo o povo rir sem parar ou grunir como animais.

Meu Deus, o que será daqui há alguns anos? Será que teremos que inventar um nome novo para ser evangélico à moda antiga? Parece que batista, assembleiano, presbiteriano, luterano ou metodista não define muita coisa mais! Será que ainda haverá púlpitos que prestem, pastores que pastoreiem, louvores que louvem a Deus? Será que seremos obrigados a usar "piercing" para nos filiarmos a alguma igreja? Será que nossos cultos serão naturistas? Será que ainda haverá Deus em nosso sistema religioso?

É CLARO QUE HÁ EXCEÇÕES! E eu bendigo a Deus porque tenho lutado para ser uma dessas exceções. É claro que o meu querido leitor, pastor, louvador, membro de igreja, missionário, também tem buscado ser exceção. Mas eu não podia deixar de denunciar essa bagunça toda, esse frenesi maligno, esse fogo estranho no altar de Deus! Quando vejo colegas cuspindo no povo, para abençoá-los, quando vejo pastores dizendo ao Espírito Santo "pega! pega! pega!", como se fosse um cachorrinho, quando vejo pastores arrancando miúdos de boi da barriga dos incautos doentes que a eles se submetem, quando vejo um evangelho podre arrastando milhões, quando vejo colegas cobrando dez mil reais mais o hotel, ou metade da oferta da noite, para pregar o evangelho, então eu me humilho diante de Deus, e digo: "Senhor, me proteja, não me deixa ser assim!"

Que Deus tenha piedade de nós.”

Wagner Antonio de AraújoIgreja Batista Boas Novas de Osasco, SP
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De volta ao primeiro amor


Dia cheio. Prova  na faculdade. Ônibus lotado e engarrafamento. Ouviu bronca do chefe porque chegou atrasado (de novo) no estágio. Não tem próxima vez - ouviu o cara gordo falar antes de fechar a porta da sala. Daniel tentou dizer alguma coisa, mas era tarde demais. Ônibus lotado de novo para chegar em casa. Depois 1 hora de viagem no R-901, tirou as chaves da casa da sua mochila. Entrou feito um furacão em direção a cozinha. Dan (como era chamado pela família e amigos) abriu as panelas e só encontrou um pedaço de fígado (feito a horas) e um arroz queimado. Tentou engolir mas não desceu. Chegou no quarto e fechou a porta. Ninguém em casa. Todos tinham ido a igreja. Jogou uma camisa preta e um jeans em cima da cama. Olhou pro relógio. Eram 19:45. O culto da quinta-feira já tinha começado. Nunca gostou de chegar atrasado na igreja. Como membro a 5 anos do ministério de louvor, se atrasou pouquíssimas vezes. Tirou o celular do bolso e encontrou uma mensagem do Miguel. "Ei mano, não fui pra aula hoje. Posso tocar no culto. Tua mãe disse que tua ia se atrasar. Paz!"
Quase saiu um Aleluia da boca dele. Estava morto de cansado. Jogou as roupas de volta no armário. E desabou na cama. Foi bem aí que se lembrou do quanto andava seu relacionamento com Deus. Se levantou e deixou cair a bíblia que estava sob o travesseiro. Colocou de volta em cima da cama e deu uma olhada na página aberta. Era Apocalipse. Capítulo dois. Versículo quatro.
"Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor".
A sensação que sentiu foi quase igual a de um soco no estomago. "Deus, o que foi que eu fiz? Por que deixei meu primeiro amor por Ti? Senhor, como foi idiota! Me perdoe!"


Caiu de joelhos no chão. Orou em voz alta com lágrimas rolando por todo seu rosto e soluçando:

"Me perdoe se tudo não era como antes.
Tenho estado distante. Preocupado com a igreja, com o ministério, com minha família, com alguns projetos, com o evangelismo, com a faculdade e tantas e tantas coisas.
É engraçado, embora eu esteja fazendo tua obra, eu me sinto mal por não estar orando como deveria, te buscando como buscava. Sabe, Deus, lembrei agora da frase do meu professor: "Não troque o Deus da obra pela obra de Deus". Eu tenho feito isso, perdão.
Não deixe que eu me acostume com a igreja. Não quero estar com o pensamento na lua enquanto toco para ti.
Não quero me preocupar com a perfeição dos acordes, dos arranjos, dos solos. Não quero me preocupar se estou no ritmo certo da música ou se a guitarra está baixa demais. Não quero ligar se minha camisa está gomada. Não quero me preocupar com meu cabelo. Não quero estar nem aí pras pessoas que me verão chorar. Não vou dar a miníma se o culto acabar mais tarde. Não vou me preocupar com a prova na faculdade no dia seguinte. Eu quero só me abandonar de novo no teu amor, Pai. Só quero que minha adoração seja sincera a ponto de tocar o teu coração. Só quero sentir tua presença de novo e de novo e de novo e nunca me acostumar com isso. Eu quero levar teu amor pra todo mundo. Eu quero viver perto de Ti. Quero estar na tua casa sem também me acostumar. Quero que a cada dia tu me ensine coisas novas. Quero contar meus segredos mais íntimos e meus sonhos mais loucos. Quero viver pra tua glória. Quero descansar em Ti, Deus. Não quero me grilar com coisas passageiras. Quero que minha confiança esteja em Ti. 
Quero ser conhecido como um cara louco por Ti, não como o melhor aluno do meu curso, não como o melhor guitarrista da igreja e não como o melhor filho.
Quero andar por aí e sorrir porque sei que Tu me amas. 
Preciso viver para Ti, Deus e ter um relacionamento melhor contigo.
TE AMO, PAI."

Dan se levantou. Enxugou as lágrimas do seu rosto e sorriu. Era como se todo o cansaço que Ele sentia tivesse passado, como se suas forças estivessem voltando. Pegou sua Tagima verde, sentou-se no chão e fez os primeiros acordes de uma canção que ele nunca tinha terminado, com título que ele mesmo achou estranho depois, De volta ao primeiro amor.

*História baseada em fatos reais.

Camila Bastos."


do Blog "viver nos conformes:

http://vivernosconformes.blogspot.com/2011/09/de-volta-ao-primeiro-amor.html


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19 de setembro de 2011

Testemunho de um dizimista fiel

O primeiro bilionário dos EUA disse uma vez numa entrevista:



“Sim, eu dou o dízimo, e gostaria de lhe contar como tudo começou.
Desde criança eu tive que começar a trabalhar para ajudar a minha mãe. Meu primeiro salário era 1,50 dólares por semana.
Depois da primeira semana de trabalho, cheguei em casa com 1,50. Minha mãe, colocando o dinheiro no seu colo, disse-me que ela ficaria muito feliz se eu desse a décima parte daquele dinheiro para o Senhor.
Eu o fiz e, a partir daquela semana, até hoje eu tenho dizimado cada dólar que Deus me confiou.
E eu quero dizer, se eu não tivesse dado o dízimo do primeiro dólar que eu ganhei eu não teria dado o dízimo do primeiro milhão de dólares que eu ganhei.
Diga aos seus leitores que ensinem as crianças a dar o dízimo, e eles vão crescer e ser administradores fiéis do Senhor.”

Ele começou a dar o dízimo ainda quando criança, e se tornou um dos homens mais ricos da história da humanidade através da indústria do petróleo. Ele veio de uma família pobre, e de um pai ausente. Mas a sua mãe o ensinou a lançar uma raiz de fidelidade que, ainda hoje, traz prosperidade para a família Rockefeller

(a fortuna dele, em 1937, quando morreu, era de 760 bilhões de dólares. Ajustados para os dias de hoje, isso é mais que 12 vezes a fortuna de Bill Gates).
Ser fiel no pouco é uma prova de caráter. Antes de dar muito a alguém, você prova o caráter daquela pessoa observando o seu comportamento no pouco.
Assim como Deus deu o petróleo para Rockefeller, Ele quer dar fontes de riquezas para os seus filhos. Há muitos tesouros ainda a serem descobertos, ideias milionárias, oportunidades...
Mas, é claro, Deus os dará aos fiéis e diligentes.

Copiado do blog do amigo Pr. Luiz Leandro

17 de setembro de 2011

Eu o menino cachorro

Eu, o menino e o cachorro...
E eu só reclamava da vida...reclamava da noite porque eu não dormia,reclamava do dia porque eu sofria,reclamava do frio que me gelava a alma,reclamava do calor que me atirava ao desânimo.
Para tudo e para todos eu tinha uma resposta,para a minha derrota eu sempre tinha um culpado,para o meu desamor sempre tinha um "alguém",para tudo uma reclamação, eu era o próprio azedume
Ai de quem me criticasse,que apontasse o erro que eu não enxergava,para tudo tinha que haver um culpado,eu era a vítima do sistema, das pessoas, do mundo,eu sempre fui traído, enganado, sofrido...
Carregava aquela cruz pesada de ódio,e eu só reclamava da vida,seja de noite, seja de dia.
Até quem dia, um menino, desses meninos de rua,me pediu uma ajuda, e eu já estava pronto para ofendê-lo,quando ele pegou na minha mão e arrastou-me,se é que um menino tão pequeno teria essa força.No canto da rua ele me mostrou um cachorro muito sujo,que estava com a pata como que quebrada e cheio de feridas.O menino puxou a minha mão e fez chegar perto do cachorro.Ele olhava pra mim e depois para o cachorro,e falou numa voz que eu não consigo esquecer:- Moço, sara ele pra mim! é o meu melhor amigo.
Não sei porque e nem quero saber, mas eu não aguentei e chorei...Chorei como criança, como quem abre uma torneira,como se uma porta que estava fechada há muito tempo dentro de mim,se abrisse escancaradamente...
O menino não entendeu o meu choro e perguntou:- Ele vai morrer moço? è grave assim...
Despertei do meu choro e agarrei aquele cachorro com muito cuidado. Levei-o até a minha casa, poucos quarteirões dali, e tratei daquele cachorro como se fosse um filho, e o menino, que vivia pelas ruas, foi ficando, e cuidou de mim, curou minhas feridas, antes mesmo de eu curar as feridas do cachorro.
Hoje, não reclamo mais de nada,tudo para mim tem um sentido,tudo é perfeito, até o que dá errado.Faz 16 anos que o menino de rua pegou na minha mão,mudou a minha vida, transformou esse ser.Mostrou-me o caminho do amor,amor que restaura, cura, seca feridas, renova,traz esperança, e esperança é o nome do amor.
E esse menino, que hoje me chama de pai,destranca portas e janelas da minha alma todos os dias,quando segura na minha mão e me agradece por cada coisa tão pequena,os banhos, as roupas, a comida, a escola, a adoção,coisas que muita gente tem e não dá nenhum valor,ele me recompensa com carinho e dedicação.
Hoje é a sua formatura, e eu nem sei o que dizer,sou grato a Deus por ele entrar na minha vida,por quebrantar meu coração,e não largar mais a minha mão.
Hoje eu bendigo a vida.Valorize a sua vida, preencha-a com o amor.
Paulo Roberto Gaefke

13 de setembro de 2011

As 11 regras de Bill Gates

Presumível excerto do discurso de Bill Gates no “MT. Whitney High School” (Visalia - Califórnia) que alguém atribui a um trecho do livro " Dumbing Down our Kids” de Charles Sykes, como sendo uma lista de onze regras que não se aprendem nas Escolas.
Segundo uma das fontes que achei: Bill Gates foi convidado por uma escola secundária para uma palestra. Chegou de helicóptero, tirou o papel do bolso onde havia escrito onze itens.

Leu tudo em menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero.

Sendo boataria de internet ou não (só 5 minutos? uia), achei interessante postar aqui as famosas regras.


  1. A vida não é fácil — acostume-se com isso.
  2. O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
  3. Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
  4. Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
  5. Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.
  6. Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.
  7. Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto — adorei essa!
  8. Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!
  9. A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
  10. Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
  11. Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

Visão de Criança x Visão de Adulto

Éramos a única família no restaurante com uma criança.

Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranqüilos, comendo e conversando.

De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na mesa com suas mãozinhas gordas.

Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes.

Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.

Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento.

Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, sujo, engordurado e rasgado.

Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, os sapatos.

Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo.

Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.

Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal.

Suas mãos começaram a se mexer para saudar..

'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.

Minha esposa e eu nos olhamos:

'Que faremos?'.

Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'.

Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.

O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.

Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê.

Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.

Obviamente, ele estava bêbado.

Minha esposa e eu estávamos envergonhados.

Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.

Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.

Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no Estacionamento.

O velho se encontrava muito perto DA porta de saída.

'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem.

Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do AR que ele pudesse estar exalando.

Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'..

Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem.

Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor.

Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido.

O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.

Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro, suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.

Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo.

Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura:

'Cuide deste menino'.

De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'.

Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.

Peguei meu filho e o velho homem me disse:

'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'.

Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'.

Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo:

'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.

Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa suja.

Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.

Eu senti que Deus estava me perguntando:

'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele
Compartilhou Seu Filho por toda a eternidade..

O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou:

Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um
Menino, não entrará nele.' (Lucas 18:17).

Apenas repita esta frase e verá como Deus se move:

'Senhor Jesus Cristo, te amo e te necessito, entre em meu coração, por favor'.

Passe esta mensagem a algumas pessoas especiais.

Não porque você receberá um milagre amanhã..

Mas porque você recebe o milagre todos os dias...

O milagre de estar vivo!!